Analistas de sistemas agora são regulamentados, diferente das putas…

A comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou a proposta que regulamenta a o exercício da profissão de analista de sistema. Segundo a Agência Senado, a proposta, conhecida como PLS 607/07, de autoria do senador Expedito Júnior (PR-RO), deve seguir para a análise da Comissão de Assuntos Sociais, em decisão terminativa.

Somente profissionais com diploma superior em Análise de Sistemas, Ciência da Computação ou Processamento de Dados poderão exercer a profissão, de acordo com o substitutivo aprovado pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).

A proposta diz que cabe ao profissional “a responsabilidade técnica por projetos e sistemas para processamento de dados, informática e automação, assim como a emissão de laudos, relatórios ou pareceres técnicos”.

Outra profissão citada é a de técnico de informática, que poderá ser exercida por pessoas que tenham diploma de ensino médio com curso técnico em Informática ou de Programação de Computadores.

A prostituição ainda não é uma profissão regulamentada, mas talvez essa seja a única diferença agora entre um analista de sistemas e uma prostituta, já que ambos os profissionais possuem condições de trabalho muito parecidas:

1. Ambos trabalham em horários estranhos.

2. Ambos são pagos para satisfazer o cliente.

3. O cliente até que às vezes paga bem, mas o chefe fica com quase tudo.

4. O trabalho de ambos sempre vai além do expediente.

5. Ambos se distanciam dos amigos e só andam com outros iguais a ele.

6. Ambos precisam estar bem apresentáveis quando vão ao encontro do cliente.

7. Ambos parecem ter voltado do inferno quando saem do cliente.

8. Se perguntamos para ambos o que fazem, desconversam e não conseguem responder.

9. O cliente quer sempre pagar menos e quer que ambos façam maravilhas.

10. Ambos acordam todo dia de manhã e dizem: “Não vou passar o resto da minha vida fazendo isso!”.

Moral da história: Regulamentar uma profissão sem apoiar o trabalhador é como transformar o cafetão em conselho reginal e explorá-lo de forma legalizada, ou seja, não muda nada.

Escrito por Plinio Torres

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