O analista de sistemas baiano Otto Teixeira, 26 anos, faz parte de uma minoria que sabe que nem todo SO é algo pago.
De 22 de fevereiro a 19 de março, ele travou uma batalha com atendentes, telefonistas e vendedores para obter o reembolso do Windows XP Home que veio embutido em seu recém-adquirido notebook Lenovo s10e.
Seu plano era simples: não ativar o sistema operacional, instalar o livre Ubuntu Netbook Remix e pedir a devolução do valor à Microsoft.
Mas pelo meio do caminho, sabia ele, viriam muitas pedras. Segundo Teixeira, quase todos os funcionários das fabricantes de computadores desconhecem a legalidade da prática – ou, talvez, “fingem para vencer o consumidor pelo cansaço”, cogita.
A favor dele, porém, havia três importantes fatores. Primeiro, os relatos de sucesso dentro e fora do Brasil; depois, a lei que proíbe a venda casada e, por fim, o contrato de uso do Windows.
Este último, quase sempre ignorado pelos consumidores, em determinado ponto informa: “Caso você não esteja de acordo (com os termos do Windows) não instale, copie ou utilize o software; você poderá devolvê-lo ao estabelecimento em que o adquiriu para obter reembolso total”.
Motivado por isso, o analista de sistemas lutou contra burocracia e conseguiu cumprir seu objetivo, recebendo, dias depois, um reembolso de 229 reais em sua conta por parte da Microsoft (o preço do notebook, que era 777 reais, ficou em 548 reais).
Para muitos, pode parecer novidade, mas a prática é uma velha conhecida entre militantes do software livre - uma espécie de honraria para quem compra uma máquina com sistema operacional proprietário incluso.
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via Info Online
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